Em novembro do ano passado o Arthur fez sua primeira viagem de avião. Na ocasião ele tinha apenas dois meses e meio, mas evidentemente consultamos o médico antes. O médico informou que não haveria problema algum.
Na internet também li muito sobre o assunto. O que encontrei foi bastante preocupação de quem se interessa pelo assunto, mas nenhum problema de fato.
A viagem com o Arthur foi bem tranquila. Fomos com a Avianca, de Florianópolis para São Paulo, Aeroporto de Guarulhos. Meus pais são de Guarulhos então sempre para nós o aeroporto de Congonhas é fora de cogitação. A Avianca tem um serviço muito bom, apesar de que chegando em Guarulhos, é certeza que você desembarcará e pegará um ônibus. Nunca vi pela Avianca você desembarcar no finger.
Além de consultar o pediatra que atendia o Arthur, também consultei a Avianca sobre os procedimentos com o carrinho e bebê-conforto. Sempre tive a curiosidade mas nunca tinha precisado saber. Tenho trauma de call-center, então liguei direto para a Avianca do Aeroporto Hercílio Luz em Florianópolis. Fui muito bem atendido.
Os procedimentos com carrinho de bebê e bebê-conforto em uma viagem de avião são os seguintes:
- Você pode despachar na hora do check in o carrinho, e ele será embalado com um pacote plástico. É um plástico mais grosso, como de saco de lixo, mas é transparente – não é meramente uma capinha plástica fina. Entra na franquia de bagagem da família
- O bebê viaja como cortesia e sua franquia de bagagem é de 10 Kg
- Caso você prefira, pode ficar com o carrinho até a porta do avião. Nesse caso, um funcionário pega o seu carrinho e encaminha ao bagageiro, só que este não será embalado. Ao chegar em seu destino, você será recebido com o carrinho caso desembarque pela escada. Caso o desembarque seja por finger, o carrinho estará disponível apenas na esteira de bagagem (essa informação foi passada pela Avianca, mas não foi a mesma passada pela Gol em outra viagem nossa. Com a Gol, mesmo no finger, conseguimos pegar o carrinho em uma conexão no Aeroporto de Congonhas)
- O bebê conforto também deve ser despachado como bagagem e também recebe a embalagem plástica
As informações acima são para viagens dentro do Brasil.
Na ocasião, pegamos uma passagem muito barata e cheguei a cogitar pagar uma passagem para o Arthur como criança, que ficaria mais barata ainda do que uma passagem de adulto. Dessa forma ele poderia viajar mais tranquilo no bebê-conforto. A moça me informou que nunca tinha visto isso acontecer e que não era possível pela Avianca. Achei bem estranho.
O único cuidado a se tomar no avião com os bebês é na hora da decolagem e pouso, pois muitos bebês nesse momento podem ter dor de ouvido devido a diferença de pressão. A dica é fazê-lo sugar, podendo ser a mamadeira, o peito ou uma chupeta.
O Arthur tomou tanto mamadeira quanto chupou a chupeta nessas horas, e não houve nenhum problema.
Outra dificuldade pode ficar por conta da hora de trocar a fralda. Ainda bem que não precisamos usar dentro do avião, pois o trocador do banheiro é minúsculo, mas mesmo os fraldários de aeroportos não são muito bons. Não chegamos a precisar do fraldário do Aeroporto de Cumbica, mas o do Aeroporto Hercílio Luz não tem tantos recursos quanto um fraldário de Shopping.
A viagem em si foi muito boa. Fizemos bons passeios com meus pais. Após chegarmos em casa em Florianópolis, colocamos o Arthur no berço e quando ele viu seu móbile (que hoje já está com o amigo Vinícius) abriu um grande sorriso. Apesar das novidades da viagem, estava com saudades de casa.
Não temos fotos dessa primeira viagem. As fotos desse post são da viagem para Brasília.