Conforme a Cleu escreveu ontem, o Arthur não estava bem e passei o dia com ele. Mas a noite tinha festa de aniversário de ninguém mais ninguém menos do que sua amiga (filha do meu amigo de faculdade) e colega de escolinha Alice.
A festa foi muito boa com direito a “cerveja do pai”, como disse o garçom (meu amigo produz cerveja em casa).
O aniversário era em um salão de festas infantil, com muitos brinquedos. Chegando lá, pelos olhinhos do Arthur já deu para perceber que não iria dar para deixá-lo parado. Começou com o escorregador. Ele não queria sair de lá. Depois foi com os outros brinquedos. Tinha muitos desses brinquedos da Chicco e Fisher-Price que são como estações para diversas atividades.
O engraçado foi uma hora em que eu estava com ele, pela segunda vez no lugar onde esses brinquedos ficavam. Ao fundo tinha uma casinha. Ele viu crianças lá e lá foi. Deu uma olhada, e logo seguiu engatinhando por um conjunto de peças como obstáculos para passar por cima engatinhando, subindo e descendo. Algo que exige bastante esforço. Ele engatinhava de um lado para o outro nesse brinquedo. Um outro pai olhou para mim e falou:
– Ele é elétrico ein.
Pois é, fiquei até com vergonha de dizer que ele estava doente. Na verdade estava muito feliz de ver o Arthur feliz daquele jeito.
Depois ele entrou dentro de uma casinha e por ali ficou por uns 15 minutos, mexendo em tudo dentro. Nunca vi ele com aparência tão feliz. ele mexia nas coisas, olhava para mim e ria.
Ontem foi um dia difícil, mas que terminou muito bem.